
Ás 6h da manhã de 5ª feira, ainda embriagados pelo espírito da Serenata (mas só pelo espírito claro!), saímos de Coimbra: eu, o Carraça, o Né e o Ruben.
Como manda a tradição MN chegámos ao expresso mesmo em cima da hora, mas como este nada tinha a ver com a animação do nosso “autocarro mistério” achamos melhor passar a viagem a recarregar baterias.
Já no aeroporto, os cafés, Colas e Iced-Teas pareciam contar por si só a história da noite anterior, mas já no avião havia alguém ainda com força para comentar os atributos de algumas modelos conhecidas que viajavam connosco.
“Senhores passageiros, dentro de breves momentos vamos aterrar no Funchal.”. Para mim principalmente a antecipação era muita pois esta seria a minha primeira viagem à Madeira, mas por outro lado nunca odiei tanto ouvir cantar o “Ai se ele cai” dos Xutos e os comentários à má aterragem que o piloto estava a fazer, aumentando o meu pânico (mais uma vez obrigado Ruben).
Chegámos!! Hora de ir buscar a nossa bomba ao “Grande parque a Avis”.
Depois de uma hora em busca da pensão perdida e de um bom almoço (sim, sim, os pizalhorros!!), nada melhor que ir desenjoar da Coral no famoso Pub Inglês.
O que inicialmente seriam umas cervejas até as 6h da tarde prolongou-se até ás 2h da manhã com telefonemas inexplicáveis pelo meio e com a sorte incrível de nos ser cobrada meia conta (com cerveja a 2,5€ a conta não iria ser pequena).
Acho que ainda hoje ninguém sabe como conseguimos dar com a pensão naquela noite, depois de algumas cambalhotas na relva, fotos a cisnes e gritos estridentes devido desaparecimento do Ruben.
No dia seguinte de manhã, depois de banho tomado e malas feitas para sair, apenas faltavam os dois senhores do quarto 103 se despacharem para regar o estômago com a Coca-Cola que ele tanto pedia.
Um conselho, nunca deixar dois gajos ressacados fazerem as suas necessidades matinais seguidos. Tenho ideia que os restantes hóspedes que atravessaram aquele corredor não tiveram uma viagem fácil.
Depois de apanharmos um Táxi até ao nosso carro (o que o álcool faz às pessoas) seguimos para o estádio.
Quando a equipa chegou fomos receber os jogadores e incentivá-los apesar dos mesmos estarem bastante nervosos.

Algures pelo meio de uma Corais o Roger, que tinha vindo à parte com a namorada, juntou-se a nós e seguimos para a bancada.
Do jogo não há muito para relatar pois mais uma vez não fomos brindados com um bom jogo de futebol, terminando com um empate a zero. Mas na bancada a história foi outra: aprendemos a insultar o árbitro em Madeirense, e mais importante ainda aprendemos que: “Homem que é homem não come mel, mas xupa as abelhas”(uma verdadeira pérola da bancada).
No fim do jogo os veteranos das viagens lá acharam que não era muito agradável eu sair da Madeira a conhecer apenas o estádio dos Barreiros e o Pub Inglês, e levaram-me a jantar espetadas na Marina.
O fim da noite foi passado no Casino onde descobri que as moedas só caem na Slot ao lado.
Da viagem para Coimbra nada há para relatar visto que as horas de sono para por em dia eram muitas.
E assim me estriei na Madeira, onde mais uma vez demonstrámos os sacrifícios que o amor Preto e Branco nos faz fazer.
Ah, e safei-me de conhecer o famoso Fugitivo!!
Arrebimbo Malho
Maria
PS-Safaste-te porque eu não fui,lololo JP